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A TERRA DEPOIS DO SOL (LIVRO FICÇÃO)

Área 11

As coisas parecem estar fora de controle, desculpa mãe eu só queria ajudar. Avisa meu irmão que estamos juntos nessa, não me arrependo de nada, ele sabe que lá no fundo, sabíamos que algo tinha que ser diferente na nossa vida.
Desculpa, até um dia...
O desespero estava estampado no rosto de Laura.

...

Mas vamos conhecer está história lá do começo.

1º CAPITULO - A UNIÃO

Tudo começou a vários anos na cidade do Rio de Janeiro.
Eram muito pobres quando se casaram.

Ela Sempre foi bem instruída, família classe média, se vestia na moda, tinha cabelos longos e negros, liso como uma seda, olhos verdes, chamava muito atenção de todos, era séria e nada parecida com as demais amigas, estudava com afinco para se tornar uma grande psicóloga e dentro da faculdade conheceu Carlos.

Carlos era pobre, morador da comunidade do jacaré e não gostava muito de ler, mas era muito esperto e negociador, cursava educação física, a única atividade que lhe fazia feliz e realizado.
Carlos tem cabelo vermelho e olhos negros, elétrico e curioso. Com um sorriso gigante e encantador.

Logo que se formou foi indicado a técnico da equipe, a nova equipe de ginástica olímpica da faculdade.
Carlos é alto, forte como um trator, apesar de não gostar muito de ler, amava trabalhos manuais e não era preguiçoso, trabalhava com ritmo e energia.
Falador fazia amizade muito fácil e sempre conquistava seus desejos.

Casados agora, Laura e Carlos com o tempo os dois trabalhando duro juntaram uma boa grana e deram entrada no seu primeiro terreno no subúrbio, bem afastado da cidade.  A casinha lá no fundo mal cabia cama e fogão, o banheiro apertado e o restante do terreno era só mato.
Mas com a boa vontade de Carlos e Laura, logo transformaram aquele local numa residência simples mas limpa e aconchegante.

Todos os dias os dois iam para capital trabalhar, ele em uma escola particular, onde oferecia aulas de artes marciais, atletismo e vôlei.
Laura trabalhava em uma clínica nos Jardins como psicóloga, ambos ganhavam o suficiente para construir a casa como tinham planejado.

E 4 anos mais tarde com a casa semi pronta Laura engravidou, e Clan seria seu primogênito,  montaram um quarto lindo repleto de desenhos e brinquedos.

A família era perfeita e feliz. A harmonia reinava ali.

Clan  nasceu quase dentro do carro quando voltavam do trabalho em plena rodovia. Foi o tempo de fazer o retorno e parar na frente do hospital nos Jardins.

Clan estava nascendo na maca enquanto entravam no hospital. Tudo correu bem, foi um parto natural, rápido e 48h depois lá estavam eles indo para casa.


No caminho um caminhão perdeu o controle e atravessou para contra mão da rodovia acertando eles em cheio de frente.
Laura que estava no banco de traz com o bebê bem acomodado no bebê conforto, viu seu filho escapar dos cintos e voar contra o para-brisa batendo e voltando contra ela que estava sentada ao lado do bebê conforto com o cinto de segurança. Ele bateu no seu braço e voou pela janela.
Tudo muito rápido.



Carlos estava desfigurado e preso da cintura para baixo. Ela desmaiou e voltou algumas vezes com o carro retorcido e ela praticamente deitada no banco de trás do passageiro.
Laura recobrou os sentidos e com muita dificuldade revirava os olhos e tentava mover a cabeça procurando Clan.
Neste momento viu alguém se aproximar da janela e colocar Clan em seu peito, ela o abraçou com o braço quebrado e fratura exposta, porém seu amor foi maior e a dor não era nada diante da felicidade de ver seu filho tão calmo, como se nada tivesse acontecido.
Todos foram parar no hospital, o pior era Carlos, fraturas em toda parte, e em coma. Laura com uma fratura exposta próximo ao punho e algumas escoriações.
Mas Clan ninguém entendeu como uma criança recém nascida não teve nenhuma escoriação visto que a mãe contava que ele foi lançado fora do carro e alguém o colocou de volta dentro do carro em seu peito.
A mãe e o pai  de Laura foram até o hospital e no dia seguinte levaram Laura e o bebê para casa deles em São Gonçalo. Já que ambos estavam bem. Deste modo ficaria mais fácil estar todo dia próximo de Carlos, ate que ele saísse do hospital.

Foram 2 meses e meio de luta, Carlos saiu do coma apenas 14 dias depois, recuperação foi rápida dentro do melhor tempo previsto. Um mês após o acidente estava em pé, sentia-se bem no segundo mês, mas devido a gravidade do acidente teve que ficar mais uns dias para terminar a parte mais pesada da fisioterapia. Após este período, foram para casa, Clan já era um bebê esperto e ágil ao ver o pai abriu um lindo sorriso o que automaticamente os ligaria mais que pai e filho, eram de uma forma estranha conhecedores do mesmo segredo mesmo sem saber ainda o que estaria por vir.

Carlos levantou no dia seguinte coberto de energia, toda aquela loucura parecia ter ficado no passado.
Pulou da cama e foi direto no berço, pegou Clan e foram a cozinha no andar de baixo onde Laura preparava o café cantarolando.

O Dia só havia iniciado e já sabiam que seria corrido. Mercado, feira, loja, era terça feira mas ambos ainda ficariam em casa um bom tempo, Laura no seguro maternidade e Carlos afastado devido o acidente voltaria a ativa na outra semana. Aproveitaram para organizar tudo e Laura começou sua busca pela creche para Clan.

Clan chorava quando chegavam na entrada das creches, parecia saber. Então Laura desistia e partia para outra. Ela sentia uma coisa estranha, parecia que ele dizia, "Não mamãe essa não"...

Carlos voltou a dar aulas e foi transferido para outra sede mais próxima de sua casa, porém não seria possível levar Laura como faziam anteriormente.

Laura decidiu que abriria seu próprio consultório em casa e só iria a clínica 2x por semana. Teria 2 empregos então.

Carlos ia todo dia animado para o trabalho, mas um dia durante o caminho dirigindo, ele ouviu, "pai". Ficou atônito olhando para os lados, parou o carro no acostamento a fim de recobrar a postura. Um arrepio subiu a coluna e no mesmo instante retornou para casa.

Chegando em casa correu para ver Clan, estava em pé no berço e olhou fixo para ele como se dissesse "eu chamei você sim". Sorriu e começou a brincar e pular como normalmente as crianças fazem quando querem colo. Agora com 8 meses já ficava firme em pé segurando em qualquer coisa por perto e ameaçava seu primeiro passinho, um Grande avanço para uma criança de 8 meses.

Automaticamente Carlos o pegou e Laura retornando a sala se surpreendeu ao ver o pai que já havia saído para o trabalho, ali, em pé segurando o filho.



- Carlos? O que houve querido?
- É uma coisa meio estranha. Vou trabalhar, depois te conto, a noite.

Durante o dia ficou pensativo e as vezes tinha certeza que ouvia "pai".
A noite contou para Laura sua inquietante dúvida.

Então Laura disse:

- Senta aqui temos que conversar.

Carlos esperava outra reação.
Puxou a cadeira na mesa de jantar e disse .

Será uma conversa difícil. Nem eu mesma sei como começar, mas ele fala comigo aqui dentro da minha cabeça e foi ele quem me disse que estava no seu colo hoje pela manhã. Assim que entrei na sala só confirmei.
- Ele disse que agora seria a vez do papai descobrir o segredo.
- Ele fala comigo com palavras conexas, e uma cultura algumas vezes que até eu mesma desconheço.
- Isso começou e quase enlouqueci, fiquei com medo que me achasse uma maluca. Fiquei tensa a princípio, então ele me disse, não se preocupe mamãe eu mesmo faço isso.

- Vocês têm que confiar em mim, tenho muito mais conhecimento do passado e do futuro que qualquer pessoa da terra.

Aos poucos as conversas foram se aprofundando, Clan era uma criança por fora e um gênio por dentro.
As pessoas estranharam algumas atitudes, como a forma com que conversavam com ele e os livros, tablet, celular, computador, tudo a disposição de Clan, agora com 3 anos de idade.
Vestia-se como criança, mas agia como adulto.
Seus olhos azuis eram luz, acalmava qualquer um. As coisas estavam maravilhosamente bem. E tudo era paz, amor e harmonia.

Quando Clan completaria 5 anos sua mãe engravidou novamente.

A gravidez foi conturbada, dores, enjoos, tudo diferente de Clan, Antes do parto, Laura teve que ficar em repouso absoluto, teve diabetes, pressão alta e descolamento da placenta.
No dia do nascimento Laura sentiu tanta dor que desmaiou e não houve dilatação. Não havia outra alternativa a não ser Fórceps. A criança estava virada e encaixada, já não podia fazer cesárea e com muita dor e sofrimento Davos veio ao mundo.
Diferente de Clan ele chorava incansavelmente, as noites foram difíceis até os 4 meses, quase não aguentava mais revezar, quem levantaria a noite.

Davos começou a comer papinha aos 4 meses pois mastigava os bicos dos seios da mãe, e esta estava com ambos seios inflamados.
Logo a papa se tornou comida amassada, e com 6 meses ele segurava alimentos e comia sozinho coisas como pão, bolacha...

Davos era impaciente, nervoso, chorava muito, começou a pedir alimentos apontando aos 7 meses já falava palavras inteiras, aos 9 meses sabia formar frases completas.

Pensavam os pais:

- Outro filho especial. 

Mas diferente. Um era a paz no mundo e o outro a guerra.
No entanto eram amados igualmente. 
Clan pegava o irmão no colo, e só no colo dele ele ficava calmo. 

Talvez eles conversaram mentalmente?
Um dia descobriram que era exatamente isso!
Eles cresceram, cada um com seu legado.
Clan foi para faculdade com 15 anos, todos o conheciam, era o astro da faculdade, mega inteligente e amigo de todos.
Davos era inteligente e quando queria algo conseguia.
Estava terminando o fundamental com 10 anos, entraria no ensino médio próximo ano. Tudo mudaria com a saída do irmão da escola e a nova turma do ensino médio.
Davos mandava em todos, e não precisava falar 2x, as pessoas o respeitavam sem nunca ter erguido a mão, ele tinha um poder psíquico sobre todos.

Anos passaram rápido, final do ensino médio e início da faculdade. No ensino médio Davos que era o terror dos professores e alunos, não mudou muito, seu poder de persuasão era grande.
Foi cursar faculdade na mesma faculdade do seu irmão. Ele escolheu medicina. 
Enquanto Clan, estava na metade do curso de direito.
O dinheiro não daria para bancar as duas faculdade. Seus pais precisavam de uma forcinha, não eram ricos.
Davos então resolveu ir a luta, e um dia voltando da busca por emprego encontro um homem, este homem disse:

 - Vi você na sala de espera dessa empresa, você está a busca de emprego de que tipo? 
Davos respondeu: - Quero algo no ramo de pesquisa, vou me tornar médico cirurgião cientista.

Então recebeu um cartão de Fernando, este saiu e virou a esquina, quando Davos se deu conta e foi atrás ele já havia sumido como fumaça.
Através do cartão descobriu que se tratava de uma organização que procurava pessoas superdotadas de inteligência e vasculhando o sub mundo da internet descobriu a  Oni-iti -(Organização Nacional Integrados de inteligência no território internacional) igualzinho no cartão.

Ele pensou:

- Isso deve ser incrível. Vou ver qual é.

Mas ao acessar se deu conta que aquilo só poderia ser uma brincadeira, relatórios e relatórios sobre testes do governo, coisas que não entendeu então decidiu que iria contatar e procurar dados e informações mais claras. 

De qualquer forma ele não encontrou nada além de uma caixa postal. E pensou novamente :

- "na era da tecnologia eles usam caixa postal?" Mas tenho no cartão daquele cara um telefone e um endereço na web, que me trouxe até aqui.

-  Não tenho nada a perder, e sinto que essa empresa tem algo mais.

Então criou uma carta, simples, mas direta e séria.

Criando a carta:


Senhores,

Entrei em contato com vossa organização através de um cara chamado Fernando, ele me deu um cartão e através deste cartão consegui a caixa postal, e um link que me levou a um site da Deep Web, tenho imenso interesse em participar de vossas pesquisas. Por favor peço auxílio de como poderei me cadastrar para prestar meus serviços.


Aguardo.

Obrigado.

Davos Sivacante

Cel. 11 5555.5555
São Paulo SP



2º CAPITULO:.   O Emprego


 Ele já éra ansioso, e a medida que o dia passava, mais tenso ficava, não estava entendendo tanta ansiedade por uma empresa que na verdade nem parecia ser tão boa, mas algo estava lhe intrigando, se passaram 3 dias, no final do terceiro dia seu telefone tocou, uma voz do outro lado diz:

- Sr. Davos? 
- Amanhã às 16h estarei lhe esperando na frente da praça Santo Honório centro do Rio, como já nos conhecemos não será difícil me encontrar. Sou Fernando que lhe entregou o cartão da Oni. E o telefone desligou.

Não houve tempo de mais nada, apenas um ok.

Chegando em casa foi ao encontro da sua mãe e disse;

- Acho que arrumei um emprego, amanhã tenho entrevista no centro da cidade.

Sua mãe ficou animada, pois acreditava que Davos seria mais difícil de se adaptar em qualquer emprego, pelo seu gênio forte.


Dia seguinte:

Davos acordou tenso. Ainda não sabia nada sobre o emprego. Clan o cumprimentou.

-Fala maninho! E ai cara! Respondeu Davos.

Clan mudou-se para casa da mãe novamente a fim de reduzir as despesas, ele ja morava sozinho em um kit no centro, faz estagio em uma grande empresa como advogado criminalista, todos o elogiam muito, ele domina outras áreas também, e seus patrões acham que ele será em breve o chefe por sua inteligência.

Davos: - Mano hj vou ver um trampo. Não entendi muito bem do que se trata, um cara vai me pegar no centro, não quiz me dar endereço sei lá porque.
-Clan: - Mano Mano cuidado, isso parece estranho. Leve um token daqueles que a mãe deixava com a gente quando começamos sair.
Davos: - Nada cara. De boa, eu sou esperto esqueceu? Aqui é o Davos . (Todo metido a bonzão saiu da cozinha).

Clan pensou vou jogar isso na mochila desse cara, esse papo de pegar no centro ta meio estranho.

Então jogou o token de GPS na mochila de Davos sem que ele desconfiasse.

15h Davos ja estava pronto, pegou sua mochila e lá foi ele ao encontro. Chegando lá viu que Fernando ainda não havia chegado, ele estava adiantado 60min , sentou na mureta perto da estação e ficou ligado no movimento.

Viu um carro preto se aproximar e alguém de dentro disse;

- Entre atrás.

Era o motorista, um senhor de uns 50 anos, barba e óculos. Quando abriu a porta viu Fernando.  Davos disse. 

- Onde vamos? 

E Fernando respondeu, 

- Entre não  vou lhe sequestrar, você não precisa temer, vale mais para nós como profissional não prisioneiro...rsrs

Davos entrou no carro e o motorista partiu  em direção a zona norte do Rio.
A intensão de Fernando é levá-lo para casa dele mesmo para que conversem e ele possa identificar se realmente é  quem procuram.

PRIMEIRO LOCAL:

Chegaram numa pequena residência, Fernando usava aquele local como local fictício de residência, na verdade não tinha um local fixo e passava muito tempo no trabalho. 
Fernando na verdade tinha o suficiente para viajar o mundo todo, ter tudo que bem entendesse, porem, seu legado era administrar o setor de segurança e adaptação da organização, junto com mais 10.450 pessoas entre físicos, psicólogos, seguranças, engenheiros, cientistas, entre vários outros profissionais que formavam a organização mais poderosa e necessária para este novo mundo que ele passaria a conhecer desde então. Estas pessoas estavam espalhadas pelo mundo todo e fora dele também, eles eram os INTEGRADOS e a organização Oni-iti - Organização Nacional Integrados em território internacional, estávamos na sede nacional BR, então aqui eramos ONI-ITIbr

No caminho Fernando foi conversando com Davos para saber o grau de inteligência e maturidade para lidar com o que viria pela frente, a final não seria brincadeira de criança como Davos estava pensando a principio, e faze-lo compreender a gravidade da situação só seria possível demonstrando o perigo que todos nós correríamos, caso algo desse errado.
Mas para isso Fernando teria que integrá-lo, e para integrá-lo teria que conhecer se Davos tem capacidade e vontade.
Ao longo da viagem falaram sobre coisas como, seu maior medo, sua família, se tinha namorada ou vínculo com alguém fora família, como seria se tivesse que ficar vários dias ou meses longe, como lida com segredo... entre outras coisas.
Ainda haveria a dinâmica de grupo, mas essa dinâmica de grupo não seria muito comum, desta forma é necessário muito diálogo antes.

NA CASA DO FERNANDO

A casa do Fernando ficava em um bairro calmo, na frente uma pequena casa de 60mts, onde um quarto, sala e cozinha eram o suficiente para ter o descanso e sossego que precisava. No fundo outros comodos mas estes abandonados, cozinha ja não existia pia, nem no banheiro existia vaso e pia, era apenas comodos, mas com um pequeno detalhe, onde era o banheiro, existe uma porta que os leva para um local de segurança máxima. Este local é a sede da Oni-iti, existe uma passagem diferente e é por la que irão à sala de dinâmica.

Fernando levou Davos à casa nos fundos, então ele disse:

DAVOS:     - Nossa aqui precisa de uns ajustes..rs
FERNANDO - Logo você entenderá. Vamos à dinâmica.

Entraram no banheiro desativado e Fernando pediu a Davos para posicionar-se frente a parede lateral, ao tocar em azulejos específicos, o piso começou a descer para um lugar subterrâneo.

DAVOS: - Uaaaaaaaaaaaaaaaaauuuuu, mas o que é isso amigo?
FERNANDO - Calma, tudo será explicado. Vamos.

ONI.ITI

Então sairam em um corredor com várias portas, uma seguida da outra, em cada porta havia um sistema de segurança e ao final do corredor uma porta maior que se abrir em duas partes. Foram até lá e Fernando mais uma vez tocou na parede, desta vez apareceu um teclado em luz verde com números, essa área codificada.
Davos parecia muito curioso, mas manteve-se quieto e ao entrar na sala deparou-se com mais 4 pessoas sentadas em poltronas aguardando.
Então Fernando lhe disse:

FERNANDO: - Estes são os demais que farão a dinâmica contigo. Aguarde aqui, eu vou lhe deixar agora, mas logo chamarão vocês. Torço por você, não tenha receio em pedir para deixar o recinto caso sinta vontade. Todos aqui tem grande potencial como você. Mas eu lhe escolhi, os demais foram escolhidos por outros da organização. Espero vê-lo em breve.
Até mais.

DAVOS: - Obrigado por hora Fernando. Não pode me adiantar o que vai acontecer aqui?

FERNANDO: - Infelizmente não rs. Mas não tema, você é bom.

Davos sentou-se na única cadeira vaga e aguardou.
Entraram na sala 2 homens e sentaram-se um em cada poltrona de frente com os candidatos, um num canto da sala, outro no outro canto. Eles eram os avaliadores.
Trouxeram 5 cubos, de mais ou menos 30cm cúbicos, deveriam pegar uma chave dentro destes cubos. Os cubos foram colocados em frente aos  participantes sob a mesa, e ao toque do relógio teriam 1 h para abrir, pegar a chave e passar para outra sala. A prova é eliminatória e não abrir o cubo em 1 h significa eliminação.

Entrou um homem muito alto na sala, e disse:

- Meu nome é Rufos, vou passar as instruções, não mecham em nada por enquanto.


INSTRUÇÕES:

1 -  1 hora para abrir o cubo.
2 - Quem terminar antes começa a prova na próxima sala antes.  
3 - Quem resolver desistir, apenas levante a mão e será direcionado para fora.
4 - Quem terminar mostre a chave, levante-se e abra a porta, vá para outra sala e aguarde instrução.
5 - Silêncio absoluto, o menor barulho ou conversa, serão eliminados os envolvidos.
6 - Não há o que questionar assim que soar o som para o inicio não pode haver perguntas, duvidas. Vocês terão 5 minutos para questionar assim que terminar de passar as instruções iniciais.
7 - Não façam sinal, e não olhem o procedimento do seu colega de dinâmica, cada cubo abre de uma forma diferente.
8 - Tudo esta sendo gravado.

Isso é apenas o inicio. A dinâmica durará, 1 dia inteiro, sem previsão de hora para o término.

Boa sorte a todos!

3º CAPITULO - TESTES

Primeiro teste: O cubo

- Sentado em frente ao cubo, a mesa de madeira maciça parecia carvalho escuro, por cima um acrílico que a deixava lisa e o cubo refletia nesse brilho.
Rufos saiu da sala, e os dois homens a frente pareciam paralisados com aqueles óculos escuros, não conseguíamos ver seus olhos, não se moviam, só seus dedos apertavam botões em um tablet em suas mãos, acredito que aquilo era nota para cada ação nossa. 
Meus companheiros de sala reviravam o cubo de todos os lados e eu só olhava para aquele cubo, aquele objeto com umas marcas estranhas, uns vincos e não parecia que podia ser aberto, era tudo muito grudado, olhei para aquilo sem saber o que fazer por muitos minutos. Eles não disseram mais nada, eu estava ali olhado para o cubo a 20 minutos sem saber o que fazer, então cansado debrucei sob a mesa com meus braços cruzados em volta do cubo, recostei meu rosto no braço e olhando o cubo bem de perto vi no reflexo da mesa, a forma de abrir o cubo, o reflexo da lateral do cubo formava um desenho com setas na mesa, coloquei meus dedos nos pontos indicados e uma parte se ergueu, daí em diante foi por impulso, apertando onde as setas apareciam no reflexo da mesa, só eu via esse reflexo pois tinha uma posição exata para enxergá-los com nitidez, fui apertando e aquele cubo foi se transformando, até que percebi que não deveria abri-lo, mas sim transformá-lo na chave, levantei com o cubo nas mãos e fui para a porta, afinal ninguém disse que eu deveria abrir o cubo sentado, em frente a porta observei que não era uma fechadura comum, e sim um quadrado, olhei para meu cubo e existiam todos tamanhos de quadrados agora abertos conforme apertava os pontos indicados na mesa. Fui testando todos os lados e finalmente a porta se abriu, nem acreditava que aquilo estava a ponto de acabar e eu passei para próxima sala com 32 minutos de tentativa. Uauu!! Gostei disso pensou Davos! - Estou na próxima fase!!
Logo atras de mim vieram mais dois depois de uns 10 minutos veio o primeiro e faltando apenas 2 minutos para 1 hora de teste veio o terceiro a participar da segunda fase.


Próximo 2º teste - A sala do espelho:

...Davos abriu a porta e entrei em uma sala toda espelhada em uma parede, e um vidro fosco na parede oposta. Acredito que ali atraz daquele vidro estavam novos avaliadores, logo me toquei que aquilo não éra uma sala de espera, já me encontrava em um novo teste. 3 cadeiras de frente para o espelho e uma porta do outro lado da sala. Um aviso aparecia em um luminoso "Aguarde", Davos sentado na cadeira de frente para o espelho, observava algo lhe parecia familiar no reflexo, ele olhava para todos os lados mas o foco era no luminoso. As vezes se pegava olhando para o espelho e via o reflexo dele fazendo fisionomias estranhas, diferente do que ele estava sentindo. Ao fundo do reflexo uma imagem começava a surgir. - Estranho resmungou... 
Atras so vidro que estava atras dele um ser pequeno de cabeca grande e olhos redondos o observava, olhava sem se mover. 
Os outros dois sentados nas outras duas cadeiras se olhavam estranhamente, derepente um deles levantou e correu de encontro ao espelho, bateu de frente e caiu no chao, sua fisionomia era de espanto, olhava para os outros dois companheiros sem saber o que dizer... Espantado, olhava para um e para o outro, sentado ainda no chao falava alto.
- O que é isso? Porque estao mostrando isso? É minha vida particular. Voces nao tem direito. 
Em seguida entrou Rufos com os dois outros homens na sala e o tirou de la. Davos e Miguel, os outros dois participantes ficaram olhando entre si. Ninguem viu nada dele no espelho... Então ambos começaram a fixar o olhar no espelho. E aos poucos imagens surgiam, Davos via seu pai na cama e sua mãe ao lado chorando, aos poucos a imagem ia mudando e já não era mais seu pai na cama era um caixão e seu irmão estava dentro, depois Davos aparecia no escuro sozinho e sua mãe, chorando num quarto. Era tudo muito estranho, parecia um sonho, a sala ficou muito escura e só conseguia ver o espelho, perdeu a atenção no seu companheiro de teste ou na porta, seu olhar era fixo no espelho, e tudo ia mudando, momentos de alegria outros de tristeza, coisas que nunca tinha vivido. E ficou ali assistindo aquele filme. E em uma cena seu irmão fala dentro da sua mente, lembre-se porque esta aqui. Volte Davos. Torço por vc.
Como um transe ele voltou e os olhos conseguiram ver a porta, levantou e saiu da sala.


Próximo 3º teste - Contato de 1º grau - conhecendo um A.N.A.:

Após toda confusão mental, conseguiu enxergar a sala para o qual foi após o segundo teste, esta sala é de contenção, então nela estão dois soldados, um de cada lado, mudos e parados olhando para um espelho logo a sua frente, mas esta sala era escura e este novo espelho era diferente, parecia mais um vidro espelhado então por trás daquilo haveria algo, não havia mais nada nem uma cadeira ou mesa, era uma sala vazia, somente via o vidro espelhado e os guardas. Aguardou ali em pé, entre os guardas, olhando fixamente o vidro. Então entrou Fernando e Davos perguntou.

- Passei no teste Fernando?
Fernando respondeu, 
-Veremos agora.
- Se você for bem neste último teste, vamos nos conhecer realmente, e tudo será explicado.
- Neste teste estará sozinho nesta sala. 
- Suas reações estão sendo monitoradas. 
- Não se apavore, não corra, não grite, não aja com agressividade. 
- Simplesmente mantenha a calma e observe. 
- Não tente contato, mantenha-se dentro deste círculo, logo abaixo dos seus pés. 
Então Davos olhou o chão e viu um circulo branco feito de frases que não era possível decifrar, talvez uma outra linguá que ele não conhecia. 
Davos pergunta: 
- Fernando, estou correndo risco de vida?
Fernando responde:
- Se controlar suas emoções e se manter dentro do circulo, lhe garanto que estará à salvo.
Os guardas sairão da sala, mas estarão logo acima cuidando de vc.
Então Davos olhou para cima e viu que a sala tinha uma especie de grades logo acima de sua cabeça.
Todos saíram da sala, ele se manteve dentro do círculo.
Fernando antes de fechar a porta disse:
- Lembre-se, não saia do círculo em hipótese alguma.
- Avisaremos ao iniciar.
- Boa sorte! 
E a porta se fechou.
As luzes diminuíram e aos poucos a luz por trás do vidro começou a ficar mais forte, do outro lado do vidro um ser muito estranho, enorme estava de costas para o vidro, ele era peludo parecia um enorme urso de costas. Se mexia conforme respirava, devia ter uns 2 metros e meio, e pesar uns 500 kg. Estava numa posição como de um gorila sentado, enormes correntes prendiam seus punhos e tornozelos. 
Davos estava olhando atentamente sem se mexer.
De repente o animal levantou, parecia ter agora uns 3 metros, era gigantesco. E por que ficar ali dentro daquele círculo? Aquilo não ajudaria em nada se aquele monstro quisesse pegá-lo. Ainda bem havia aquele vidro, pensava Davos, provavelmente aquele bicho não conseguia vê-lo ali.
Então uma voz no auto falante.
-  Atenção!
- Este animal é um ser que não existe em nenhuma parte do planeta, ele se chama ANA URSINATO 2133-2, este ser foi uma mutação de um alienígena com um urso, ele é perigoso, não é inteligente e nivel de contenção 2 que significa que pode ser contido, porém ele é forte, precisa de perspicácia para contê-lo, ele responde a estimulos e não se importará com você se manter a calma e não chamar a atenção dele. Ele estara dentro desta sala em 15 segundos. Portanto não saia do círculo, ele não poderá fazer nada a você pois está protegido por um campo magnético o qual ele não pode ultrapassar, ou sente dores horríveis. 
Davos meio desconfiado, se manteve ali parado pensando. 
- Campo magnético? Isso é alguma piada?
O A.N.A vira-se para ele e o que ele vê são olhos fulminantes preto e vermelho olhando fixamente para ele, uma boca gigante com muitos dentes torcidos que não sumiam nem com a boca fechada, garras enormes que pareciam metálicas, orelhas pontiagudas lembravam um lobisomem, mas era mais horrível que isso, não saberia explicar, não se parecia com nada que já tivesse visto.
Então ele pensou:
- Meu Deus, isso estará fora do vidro, e o pânico começou a lhe dominar como se não sentisse mais seus pés no chão, foi se afastando, andando de ré sem tirar os olhos do bicho. E então ouviu um barulho e o vidro começou a subir lentamente, o animal deu um passo a frente e outro e outro, a medida que ele ia se afastando dentro do circulo o animal também dava um passo em sua direção e o vidro se erguendo aos poucos, o animal ainda tinha correntes presas aos braços e pernas.
Davos não se conteve e correu de encontro a porta, gritava e batia na porta desesperadamente.
- Abram, socorro, abram.
Uma voz no auto falante repetia incansavelmente, volte para o círculo, volte para o círculo é uma ordem, não podemos abrir a porta enquanto o animal não estiver contido dentro do vidro, a porta de vidro não se fechara se não abrir completamente. Mantenha-se calmo, volte para o circulo. Homens armados estão prontos para atirar caso o animal não possa ser contido, mantenha a calma e volte.
Então Davos, voltou correndo para o centro do círculo, abaixou-se colocou os braços sob a cabeça e ficou ali encolhido abaixado em pânico, o animal rodeava, grunhia e uivava, babava e o olhava com muita vontade de pegá-lo, mas a barreira funcionava perfeitamente e ele não podia entrar no círculo, o barulho era horrendo, Davos tapava os ouvidos com os braços sob a cabeça e só pensava que tudo tinha que terminar bem, ele se urinou ali abaixado. Estava em choque, com medo e tremendamente horrorizado. 
Nem percebeu quando conteram o animal novamente dentro da sala, estava abaixado e só ouviam ele falar, - Não Deus não, por favor me tirem daqui.
Foi uma prova de fogo, realmente apavorante. Então Davos nem percebeu quando Fernando tocou em seu ombro e disse:
- Calma Davos. Levante-se acabou.
- Davos olhou para seus pés e viu que Fernando estava ali em pé, então teve coragem de olhar em volta e observar que tudo havia terminado bem. Levantou-se envergonhado, molhado e sem jeito.
Fernando disse:
- Calma meu amigo. Todos passaram por isso. É assim mesmo. Tudo será explicado. Tem condições de me seguir até o vestiário? Vou lhe dar roupas limpas e poderá tomar um banho. Vamos.

Chegando no vestiário Davos recebeu uma calça jeans e camiseta, meias, tênis e uma toalha tão macia e diferente de  tudo que viu. Entrou em um box e se despiu, ligou o chuveiro enquanto Fernando ia lhe colocando a par de algumas regras básicas que mais tarde seriam passadas por escrito, como um grande documento/contrato que deveria assinar. Era muita coisa. E ele estaria entrando neste novo universo, mas aos poucos, pois tanta informação poderia pirar qualquer um.

Fernando: - Olha Davos, eu sei que esta experiência foi absurdamente louca, para alguém que não tinha contato com algo tão diferente. Mas sabemos que você tem condições de fazer parte de tudo isso, pois é uma pessoa corajosa, otimista e inteligente. Precisamos de você aqui. Mas aos poucos saberemos a que área realmente estará preparado para administrar. Vamos com calma.

Davos: - Eu não sei. Estou confuso, minha cabeça parece que vai explodir. Preciso de um tempo. Quero ir agora.

Fernando: - Eu preciso expor alguns detalhes importantes para você antes de ir. Não poderá sair sem essa conversa.

Davos: - Ok, vou me trocar.

Fernando: - Estou lhe esperando aqui fora.

Davos, colocava a roupa rápido, queria sair logo dali. Não parecia querer fazer parte de tudo aquilo, estava confuso. A cabeça parecia que ia pirar.
Saiu do vestiário, e seguiu ate uma sala com uma grande mesa de reunião, Fernando sentou-se na ponta e Davos ao lado. Recebeu uns papeis e Fernando lhe disse.

- Bom, eu  sei que esta confuso. Mas preciso sinceramente que assine este papel a principio. Depois veremos o que fazer. Uma moça muito bonita entrou na sala e deixou uma garrafa e copo de água. Fernando colocou a agua no copo e disse, por favor, acalme-se, tome a agua e leia os papeis com calma. São apenas 4 folhas, mas isso é necessário para que possamos deixá-lo ir.

Davos: - Eu vou ler.

Bebeu a água colocada por Fernando. E começou a Ler:

DECLARAÇÃO DE SIGILO

Eu, Davos Silvacante, declaro que manterei em sigilo absoluto toda experiencia vivida dentro da  organização.

____________________________________________
Davos Silvacante - RG: x.xxx.xxx-x

MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO

Fazemos parte de uma grande rede de organizações por todo universo com o mesmo intuito, manter a ordem, sigilo e segurança intergaláctica.
O objetivo principal da organização é proteger o planeta contra possíveis ameaças vindas de fora ou criaturas criadas aqui mesmo por meio de anomalias.
O que seriam anomalias?
Anomalias são criatura concebidas através da união de seres mutantes entre si ou com humanos e experimentos ilegais.

OBJETIVO GERAL DA ORGANIZAÇÃO

Manter todos os seres em sigilo e contidos de forma a não interferir na vida humana, animal e vegetal deste planeta.

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

Todos os seres são classificados de acordo com sua O.P.I: origem, periculosidade, inteligência e descendência.

Origem:             1(Terra), 2(universo), 3(extra dimensional)
Periculosidade: 1 (muito perigoso) 2 (periculosidade média) 3 (não perigoso)
Inteligência:      1 (muito inteligente) 2 (moderado) 3(baixa)
Descendência:   1(magica) 2(humano) 3(multante) 4(demoníaco) 5(alienígena)

Todos são designados A.N.A (Anomalia).

Classificações de escape:
Nível 1 - Seres inanimados sem chance de fuga.
Nível 2 - Chance de fuga média.
Nível 3 - Difícil de Conter
Nível 4 - Incontível (impossível de conter)

Exemplo:

ANA - Sucubus Vampira - OPI: 
3 (extra dimensional)
2 (periculosidade média)
2 (inteligência moderada)
4 (descendência demoníaca)
2 (nível de chance de fuga média).

ANA SUCUBUS VAMPIRA 3224-2



Estou ciente dos riscos de pertencer a Organização ONI ITI, como forma de proteger e assegurar a toda humanidade dos riscos existentes dentro e fora do planeta terra.
E concordo em manter o sigilo absoluto sobre tudo que vi e vivi no teste para entrar para organização.

__________________________________________
Ciente

Davos leu tudo mas seus olhos pareciam pesados demais, e apagou sob a mesa.
Fernando e outros seguranças o levaram para um dormitório, e ele ficou ali em sono profundo por 4 horas.
Já eram 5 horas da manha quando despertou.
Ao seu lado as folhas e uma caneta.
A sala toda branca, e uma porta que parecia de vidro, mas não enxergava o que se passava do outro lado.
Estava fechada, aproximou-se e não havia fechaduras, ficou atônito.
Logo uma voz no auto falante pediu gentilmente que assinasse as folhas.
Ele assinou e a porta se abriu.
Fernando veio ao seu encontro, e disse:
- Amanha as 9h me aguarde na minha casa. Tenho uma surpresa para você.

4º CAPITULO : A CASA NOVA

DIA SEGUINTE:

A família Sivacante resolveu que seria a hora de mudar para uma casa maior, agora que Clan terminara a faculdade de direito e montaria seu escritório, resolveram ficar mais próximos do centro na região Sul desta vez.
Davos havia pedido auxilio a Fernando para encontrar algo aconchegante para os pais, e esta era a surpresa. Fernando encontrou-se com Davos em sua casa as 9h da manhã como combinado, ainda meio assustado com tudo, Davos estava ali ansioso e com medo claro. Mas algo parecia estranho, pois apesar do medo, sentia-se seguro do que queria, e a resposta claro era SIM ele queria  e estava ansioso por aprender tudo a respeito dessa nova vida, queria ajudar a proteger o mundo e mais do que tudo queria estar a par de cada detalhe, já que agora  sabia de toda realidade desse mundo estranho...
Depois de alguma pesquisa e é claro uma ajudinha de Fernando, escolheram a cidade do Rio de Janeiro mesmo, Fernando com Davos fizeram uma bela surpresa à família, pois ninguém esperava uma casa tão glamorosa. A casa mais linda do bairro, aquele bairro tão calmo que chega a dar sono. Vizinho do Fernando e mais próximo da ONI.ITi do que ele poderia pensar...

A casa tem 4 quartos no piso superior todos com banheiro, close e sacada, piso frio, no andar térreo uma bela sala com pé direito alto em L, lavabo, cozinha ampla toda decorada com armários embutidos tipo colonial, mais um quarto no piso térreo com banheiro, lavanderia ampla e um quintal de tirar o fôlego, com área gourmet e piscina gigante, ainda dentro do terreno da casa um belo campo gramado com árvores frutíferas por toda parte.

Era o sonho.
E quase impossível acreditar que existiria um paraíso assim dentro do Rio, Parecia que estavam no interior, não se ouvia nem os carros passando na rua, tudo muito bem protegido com muros altos e trepadeiras em toda extensão, as folhagens também criavam um ar de natureza ao redor da propriedade.

Buscaram a família e ali estavam perante a casa mais linda do bairro.
A mãe Dna Laura, mal podia acreditar!! Era um sonho, uma maravilhosa surpresa! Logo foi perguntando.

- Eiiii, você ganhou na loteria é? Como assim? Isso é muito caro!

Então Davos se explicou.

- Linda não é mãe? É  nossa! Da nossa família e aqui seremos muito felizes, todos nós.
- Clan conseguiu um adiantamento de um novo caso, e Davos conseguiu uma ajudinha com o novo patrão dele, Fernando é gente muito boa, conseguiu essa casa maravilhosa pela metade do preço e facilitou o pagamento para 10 anos. Na verdade essa casa foi um presente da ONI ITI mas, para explicar tamanha recompensa, não seria fácil, já que havia começado na empresa a alguns dias apenas. 

Laura ficou encantada. 

- Mas quanto pagaremos por ela querido? Temos condições de arcar com as prestações? Ela é muito linda, deve ter sido muito cara, mesmo pela metade do preço.
- Ela nos custará 1.800.000,00, estava a venda por 4.000.000,00, depois da entrada que conseguimos dar de 500.000,00, financiamos 1.300.000,00 em 10 anos, vamos pagar 12.000,00 por mês em 10 anos, não é caro para uma casa dessas.

Ela só afirmou com a cabeça, maravilhada e com lágrimas nos olhos.

- Que família não iria viver feliz num ambiente tão generoso em beleza e conforto? Disse Fernando chegando logo atrás sorrindo.
- Acreditem moro logo aqui atrás, e sempre tive vontade de morar aqui, mas não passo muito tempo em casa e minha mãe e pai moram a 1 hora aqui, hora no interior de São Paulo, desde que meu pais se aposentaram. Então minha casa é suficiente, e o melhor, do lado do nosso trabalho. Não é mesmo Davos?

Davos: - Ah verdade!! A empresa fica bem aqui atrás deste muro gigante.
Laura - Nossa! Essa emprega parece gigante mesmo, o que tem ai Fernando?
Fernando: - Bom aqui tenho um centro de pesquisas tecnológicas muito importante.
Laura - E nós poderíamos conhecer algum dia?
Fernando: - Sinto muito Dna Laura, não podemos levar pessoas de fora devido a grande quantidade de pesquisas, eles tem receio que levemos o conhecimento para outro centro concorrente.
Laura - Ah Claro! Que ideia a minha..rs Obrigada pela ajuda com a casa, e pelo emprego do meu filho. Sou muito grata.
Fernando: - Imagina Dna Laura, nós que ganhamos com este grande achado, Davos é um rapaz promissor.

- Benditos sejam nossos filhos, Deus nos deu um grande presente. 
Falaram ao mesmo tempo, Laura e Carlos.

DAVOS
17 anos, ruivo de olhos azuis, cabelo liso e uma leve barba cerrada querendo aparecer.
Inteligente, esperto, mas as vezes um tanto diferente. Agora um homem, cursando o 3 ano de medicina, ainda terá muito caminho pela frente. 
Este emprego irá dar novo rumo ao seu planejamento para a vida, faculdade e modo de viver e se relacionar.

CLAN 
22 anos, primogênito, doutor em direito numa faculdade Makenzie. 
Clan tinha cabelo negro encaracolado, olhos azuis, porte grande e robusto, um belo rapaz, muito parecido com seu pai. Seu humor era sua marca, sempre sorridente, brincando, abraçando e beijando todos da família.  
Clan era superdotado de inteligência e também sensibilidade, é telepata, tem uma força além do comum, ótimo atleta, corre como ninguém, suas habilidades ultrapassam em muitas vezes as habilidades de uma pessoa comum, mas somente a família sabe, e ele controla isso muito bem, desde muito cedo soube que não poderia expor sua condição para que não fosse explorado, perseguido...

Agora todos juntos na nova casa tudo estava maravilhoso.

Laura amava cuidar da casa, a mantinha um brinco e também amava as plantas e árvores frutíferas tudo era muito bem cuidado para que estivesse sempre lindo.

PRIMEIROS DIAS NA ONI ITI


Davos estava na ONI ITI a 1 mês, até então apenas conheceu as criaturas mais amigáveis e compreensivas, não tinha medo, mas sabia que deveria ir com cuidado, mesmo com os amigáveis, pois eram ou de outra dimensão ou de outro planeta. Costumes e necessidades diferentes, ainda não conhecíamos completamente nenhum deles, todos eram estudados.
Estava em sua sala um dia desses e Fernando o chamou para conhecer um A.N.A novo, haviam o descoberto a poucos dias.
As habilidades dele eram incríveis e seu senso de direção também.
Curiosamente ele não tinha olhos, mas enxergava melhor do que os que tinham.
Ele não apresentou periculosidade a princípio, mas o mantinham sob forte contenção pois era um ser gigantesco o maior já encontrado, hábil, inteligente e sagaz. Sabia nossa língua e outras, perguntava sobre tudo, e sabia que não iriamos soltá-lo tão cedo, por medo. Mas não parecia se incomodar muito. Ele dizia:
-Eu tenho força suficiente para sair daqui quando quiser, nenhum equipamento aqui pode me conter, mas eu não tenho intenção de causar transtornos, vou estudar vocês e depois vou voltar para o meu lugar.

Então Fernando disse a Davos:

- Amigo é isso ai... Você esta responsável por retirar a verdade deste grandão ai.
Ele não parece querer agredir ninguém, mas se eu fosse você não me aproximaria tanto... Ele tem força suficiente para matar com um empurrão apenas... 
Bem essa é nossa função aqui, estudar e conhecer, saber o que fazem aqui e quais as reais intenções.
Vou lhe dar a ficha técnica deste gigante, estude-a e o conheça um pouco antes de um primeiro contato.

Davos em seu pensamento:
- Hum, eu penso que serão dias e noites de muito estudo. Esse cara grandão ai me parece muito inteligente, vai tentar me iludir muitas vezes.

Davos, pegou a ficha, olhou e não entendeu nada. 
Com os dias e muita observação, começou o preenchimento do que faltava na ficha técnica, algumas coisas teria que interagir para poder preencher.

A câmara onde o monstro gigantesco estava era muito grande, cerca de 10 mts de altura, uma sala quadrada, o mesmo de comprimento, largura e altura, o material que revestia era concreto revestido com aço, uma porta pequena de segurança, em uma das paredes tinha uma janela de vidro denso a prova de balas e em cima da câmara existia um alçapão de aço, por onde colocaram ele, o monstro ficava no centro da sala acorrentado mãos e pés. As correntes eram tão grossas que cada anel da corrente era enorme. Parece estranho, mas ele próprio se acorrentou para que pudesse dar mais tranquilidade para os técnicos da ONI e ele poder pesquisar sem causar pânico demasiado.

Então Davos decidiu que aquela era a hora de interagir. Foi a janela que deixava ele com uma certa segurança por haver um vidro denso e uma forma de falar através do auto falante com a criatura sem estar dentro da sala.
Chegou ao vidro, e logo a criatura se pronunciou:

- Você tem medo, do que não tem perigo, pode se aproximar Davos.
Davos ficou surpreso, pois mal tinha colocado a cara no vidro.
- ahhhaam, bem é, eu preciso conhecer você, você sabe porque estou aqui?
- Sim
- E,... você vai contribuir?
- Sim
- Bem, vamos começar então.  De onde você é ?
- Venho da direção sul em relação ao seu Sol.
- Hm isso é meio confuso. Pode me ajudar a localizar melhor sua origem?
- É longe para vocês, não conseguiriam localizar. Vai além do que vocês já conseguiram visualizar pelos seus telescópios mais avançados, são muitos anos luz. Mesmo o seu telescópio James Web não conseguiu visualizar nossa estrela.
- Como você era no seu planeta? O que fazia lá? 
- Eu sou pesquisador. Trabalho em abastecer nossa biblioteca.
- No seu planeta existem seres mais inteligentes que você?
- Sim.
- Você nasceu no seu planeta mesmo? Sua espécie é única lá?
- Sim. Nasci no meu planeta, mas lá temos outros seres de outros planetas, como vocês. Só que lá nos vivemos com conhecimento destes seres, diferente de vocês, que sua raça nada sabe sobre vida em outros planetas.
- Qual situação nos colocaria em risco quanto a vocês?
- Bem, como estamos a anos luz de distancia e vocês não poderiam nos colocar em risco, mesmo que quisessem, acredito que estamos em paz.
Davos: - Então se vocês estivesse mais próximos, haveriam implicações?
A.N.A: - Isso só dependeria de vocês.
Davos: - Mas você quer dizer que se estivéssemos mais próximos vocês, nos atacariam e nós teríamos que aceitar? Ou não haveria intenção de invasão a terra?
A.N.A: - Com a tecnologia que vocês tem, não haveria guerra.
Davos ficou gelado com essa resposta. Nem teve mais vontade de fazer a pesquisa aquele dia.  Ainda não levará o pânico a ONI ITI, ele sente que precisa de mais pesquisa.
Davos: - Então como posso lhe chamar?
A.N.A :- Como não conseguirá pronunciar meu nome, pode me chamar de Nefros que é o que eu sou no meu mundo. 
Davos:  - Aqui no nosso mundo, Nefros é a unidade funcional dos Rins no corpo humano.
Nefros: - Então, já que estamos nos entendendo. Você vai entender o que eu faço no meu planeta.
Davos:  - Então vocês são uma especie de selecionadores? Ou o que? 
Nefros: - Eu no meu planeta sou sim um selecionador, se é assim que entende. Nos separamos o joio do trigo, como vocês dizem aqui.
Davos: Mas, separam populações do seu pais?
Nefros: - Não, de outros planetas.
Davos: - Não entendo, esta aqui para separar nós com qual finalidade? DNA? Carnívoros e Herbívoros? Espécie, cor, nacionalidade... como?
Nefros: - Esta além do que vocês entendem.
Davos: - Mas para que?
Nefros: - Existe um universo bem maior do que imaginam, seres tão grandes que nós somos considerados bactérias, vírus perto dessas raças, o lado bom é que não nos veem com facilidade, o lado ruim é que já aprenderam a lidar com isso.
Davos: - Então não passamos de seres nocivos para o Universo? Isso que quis dizer?
Nefros: - De jeito nenhum. Todos temos nossas utilidades. O grande mecanismo da natureza é como engrenagens de um relógio antigo, uma peça falha e o relógio todo é afetado.
Davos, ficou mudo por um instante.
Nefros percebeu o quanto isso era complicado para ele.
Nefros: - Bom, acho que vou precisar mostrar algo para você para que entenda.
Davos: - Como poderia fazer isso?
Nefros:  - Faríamos um passeio bem rápido. O que acha?
Você tem que descobrir o que faço aqui e eu tenho que analisar sua espécie... Faremos um acordo?
Davos: - Preciso de autorização para tomar tal atitude. Não sei se estou preparado. Acredite, você é o primeiro A.N.A que analiso tão de perto.
Nefros - Tem algum tempo, ate que eu termine minha busca.
Davos: - Bom, tenho que ir.
Nefros: - Sim, espero sua resposta.

Davos sai da sala.

5º CAPITULO - A DESCOBERTA 

A vida já não é mais a mesma, pensa Davos ao acordar numa manhã depois de dias de uma profunda analise sob tudo que aprendeu sobre a vida, aliás as noites são longas, a dias Davos dorme a base de remédios, é muita adrenalina. Todos em sua casa percebem a mudança de Davos. E seu pai diz.
- Ei, você esta distante demais do planeta por estes dias. E ri. Davos olha para seu pai e fica surpreso com a verdade que diz mesmo sem saber de nada. 
- Clan entra na sala. Davos esta de cabeça baixa, é domingo, hoje não tem plantão. Clan diz por telepatia a Davos:
- Você parece que esqueceu que leio mentes.
Davos leva um susto. E o olha fixamente nos olhos parecendo querer mesmo dividir isso com alguém. 
Clan, olha bem dentro dos seus olhos e se aproxima, fica mudo, um olhar perdido, meio sem entender. Os dois ficam assim por um tempo, e Clan diz a Davos.
- Isso é real? Esta brincando comigo?
- Vamos conversar agora no meu quarto venha.
- Eles sobem as escadas correndo e ao entrar Davos fecha a porta.
Davos, respira fundo e diz:
- Isso é real. Isso é o meu trabalho. Eu sei que lê minha mente, mesmo quando não quero. Pensei que já soubesse. 
- Clan diz: 
Como saberia e não lhe ajudaria nisso? Como pode pensar que o deixaria nessa sozinho? Você é meu irmão. 
Davos abraça o irmão e pela primeira vez chora. Um choro longo com muito sentimento. E Clan absorve toda sua dúvida, tristeza, medo.
Agora estamos juntos, Clan diz.
Davos para, vai ao banheiro lava o rosto e diz, para você posso contar. Que bom ter você agora meu irmão.
E começa a contar tudo desde os testes, às entrevistas, os alienígenas, animais, monstros, sua periculosidade, a inteligência.
E Clan diz: - Eu tenho que pensar. Mas não esta mais só. Seja lá o que for acontecer sabe que pode contar comigo.
...
Clan pensa durante dias. E chega a conclusão que não tem como apagar isso da mente e também não queria deixar seu irmão só nessa.
Clan chama Davos e diz. 
- Quero falar com Fernando.
...
Mal sabe ele que é tudo que Fernando sempre quis. Clan jamais entraria de cabeça nisso tudo se seu irmão já não estivesse nessa.
...
Davos diz: tem certeza? ..uma vez que entra nisso de cabeça não e possível sair.

Clan diz: eu já estou nessa desde o seu primeiro pensamento.

Davos diz: então vou marcar uma reunião, ele e bem ocupado e o melhor jeito de falar com ele.

Davos liga para a secretaria do Fernando e surpreendentemente, é o Fernando que atende.

Fernando diz: traga o seu irmão amanha para o trabalho. vou enviar um veiculo para busca-lo amanha as 7:30 *desliga*. 

Clan diz: um veiculo? 

Davos diz: bem.. por trabalhar direto com os testes eu tenho tratamento diferente a casa nova e um exemplo.

Clan concorda e os dois aproveitam o dia descansando e conversando sobre seus empregos 

No próximo dia (segunda-feira)

6:30 Davos e Clan acordam e se preparam, comem e as 7:00 tem um carro totalmente preto do lado de fora misteriosamente sem chamar atenção.
Davos da tchau para os seus pais, que estranham e pensam que carro velho. Clan lê os pensamentos e se questiona, Velho para mim parece novo ate demais.

Logo depois Davos entra no carro junto de Clan.

Motorista diz: O Fernando mudou o horário e disse que precisava conversar urgente.

Clan lê a mente do motorista e diz: ele não sabe o problema em si mas parece grave.

Motorista diz: sim eu nunca vi o senhor Fernando tão bravo quanto ontem.

Todos ficam em silencio enquanto dirigem, e o lado de fora fica cada vez mais escuro

Motorista diz: não se preocupe e um procedimento normal em caso de pessoas fora da empresa.

Eles chegam em um andar subterrâneo da empresa e estacionam, logo depois Fernando chega.

Fernando: os dois por favor me sigam.

Clan e Davos aprovam pois Fernando esta com uma cara preocupada.

Os três andam por um corredor estreito ate chegarem em uma porta, Fernando estala os dedos e a porta se abre mostrando ser um corredor com varias portas de aço que se abrem ate dar em uma sala, os três se sentam nas únicas 3 cadeiras.

CONVERSA COM FERNANDO

Fernando: antes de qualquer pergunta eu já coloquei seus pais em segurança. 

Davos: como assim? você nos chamou aqui para nos separar?

Clan: calma Davos deixe o Fernando explicar.

Davos se acalma. 

Fernando: obrigado, agora vou explicar,.. como posso dizer isso, eu quero que os dois tenham muita calma, Nefros conseguiu fugir...

Davos: como assim aquele monstro fugiu. vocês não tinham segurança para segurar uma anomalia? como isso aconteceu? 

Davos esta bastante nervoso.
Davos : Ele disse que não fugiria. Aliás ele disse que sai e volta quando bem entende.
Fernando olha e abaixa a cabeça. 
Diz: Davos! Você conseguiu tirar uma informação muito importante dele, deveria nos ter alertado!
Davos: Eu imaginei que ele estaria esperando uma resposta minha. Afinal combinamos isso.
Fernando: Entenda Davos, Nefros é um ser de outra galáxia, nós nem sabemos se isso é real, tudo que ele diz. Tudo você deve relatar a nós todos os dias.
Davos: Ohh minha primeira bronca. Desculpe chefe.
Fernando: Olha para Davos com ar de reprovação. E diz: Garotos.
Clan entra na conversa: Ele esta começando. Assim como eu.
Fernando ri, e diz: Ainda bem que já se considera parte disso Clan.
Clan diz: Você sabe que nunca deixaria meu irmão aqui só.
Fernando olha orgulhoso para Clan.
Davos e Clan se entreolham sem saber a causa do sorriso.
E então Davos diz: O que faremos agora?
Fernando continua: Já alertamos os caçadores. Agora é aguardar.
Davos: Caçadores?
Fernando: Sim, caçadores, em toda parte tem. E são humanos mesmo.
Clan: Eu talvez possa ajudar a localizar ele. Me mostre uma foto deste ser.
Fernando já sabendo das facilidades que Clan possui, logo abre seu laptop e mostra. Este é nosso grandão.

Clan: é feio.
Davos: Mas ele é muito inteligente.
Clan: Não consigo sentir a presença dele aqui.
Davos: Talvez porque ele seja de outro planeta.
Clan: É talvez...

Fernando: Temos tudo dele, essencia de pele. O cheiro talvez ajude.
Clan: Sim isso seria interessante.
Fernando: Vamos ao laboratório.

Chegando ao laboratório, foram direto para a sala de essencias e texturas.
Lá existe um mural com todas anomalias capturadas.
Fernando se aproxima e toca na parede tootch.
Cada imagem contem um pequeno canudo e esse se deve aproximar do nariz, eles sentem a textura do ser atraves da gravura na parede e o cheiro pelo canudo.
Fernando  diz : Então Clan?
Clan: Não me é estranho este cheiro. A textura nunca havia tocado. Mas o cheiro...
Davos pede: Posso sentir?
Sim diz Fernando.
Ele se aproxima e sente o odor e a textura.
Davos: Realmente isso é um cheiro de esgoto para mim, e a textura como uma planta aveludada que espeta os dedos depois que tocada.
Fernando e Clan ficam surpresos: Ual, você é bom nisso.
Davos: Bem, não é tão dificil assim gente.
Clan: Realmente o odor muda de pessoa para pessoa. Eu senti um cheiro que lembra madeira e algo molhado.
Fernando: Eu senti cheiro de óleo, petróleo, algo parecido.
Todos concordam: Muito confuso.

Então Clan diz: Vou me concentrar, talvez...
Ele póe mais uma vez o caninho proximo ao nariz, e flashes de um lugar surgem como se fosse magica. Espere! Eu conheço esse lugar!
Todos o olham, é nossa casa Davos!
E um desespero toma conta dos dois, vamos temos que ir lá.
E saem os 3 correndo, e Fernando diz calma gente. Tem uma forma melhor de chegar lá.
E Davos e Clan olham assustados para Fernando.
Fernando: Me sigam.
E ele percorre um corredor estreito e no final uma escada. Descem 3 pavimentos.
Chegam a um outro corredor e andam mais ou menos 5 metros. 
Então uma porta de ferro é aberta por Fernando. Essa da acesso a um local frio e escuro, os tijolos na parede, parece um porão.  E no canto do porão sob a cabeça deles um alçapão.
Aqui Fernando diz.
Empurrem com força. Ao levantar a surpresa, o alçapão da acesso a outro porão dessa vez na casa de Davos e Clan, os dois ficam assustados. O que é isso?
Fernando diz: É sua casa. E eles respondem, sabemos disso, é obvio. Mas??
Fernando continua a falar. Bem, essa casa fazia parte da empresa. E o ex presidente morava nela. Com isso ele mandou construir essa passagem.
Davos assustado: Corre vamos! Nossos pais correm perigo.
Clan o tranquiliza, Calma Davos, não há nada de errado aqui. Ele não esta aqui.
Então Fernando diz: Provavelmente ele passou por aqui por sua causa e ja se foi Davos.

Olharam tudo para se certificar e ficaram felizes e frustrados ao mesmo tempo.
Fernando diz, bem caso queiram lacrar essa passagem tem todo direito. Eu vou voltar a empresa, e vocês me acompanhem.

Davos procura sua mãe: Mãe! Mãe! e nada.
Clan diz: Calma, ela disse que estaria fora hoje.
Davos não se contenta e liga no seu celular. Uma voz macia do outro lado diz. Sim querido, tudo bem? 
Davos diz, sim mãe. Só estava com saudades. E ela responde, ah meu filho lindo. Estou me cuidando. No cabeleleiro. E ele diz: Ah sim no Salão da Claudia? E ela responde sim querido. Ele desliga o telefone apavorado.
E ele diz: Ele pegou nossa mãe Clan!!















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