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Obrigada!!
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Hoje vou contar uma historia acontecida com uma conhecida que prefere manter o anonimato.
Segue o relato: ARAÇATUBA 1944

Ela era casada e já tinha 7 filhos, meu avô trabalhava com o motorista da fazenda e muitas vezes passava a noite viajando.
Minha avó ficava sozinha com os filhos, a mais velhe tinha 17 e o mais novo 6.
E se alguém bater depois da meia noite, não abram nem mesmo que ouvirem a minha voz.
Isso apavorava a todos, e ele falava muito sério.
Certo dia, meu avô saiu e ao bater 22h minha avó travou a porta com uma grande madeira como sempre fazia.
Certo dia, meu avô saiu e ao bater 22h minha avó travou a porta com uma grande madeira como sempre fazia.
Foram deitar, pois naquela época não tínha TV e deitavam cedo.
Ao bater meia noite, minha tia de 17 anos despertou, ouviu um barulho estranho no quintal e as galinhas em alvoroço, faziam muito barulho também.
Ela foi até a cozinha onde uma janela dava visão para o galinheiro do outro lado do quintal, olhou, olhou e nada.
Tudo ficou silencioso, então ela resolveu voltar para cama, mas ao entrar no quarto onde dormia com mais 2 irmãos, ouviu passos de algo correndo na varanda da casa,
O piso era de madeira e quando alguém passava por lá não era fácil ouvir, só se fosse alguém grande ou gordo como seu tio Manzé. Mas aquela hora, ela parou e encostou o ouvido na janela que dava para essa varanda. Ficou um tempo, então ouviu novamente o ranger da Madeira.
Pensativa e com medo foi até a sala e bem devagar afastou um pequeno pedaço da cortina, então viu no meio do pátio, um bicho ou homem, estava meio ereto, meio curvado, mas se apoiava em duas pernas, enorme e aparentemente peludo, se movia ora devagar ora tão rápido que mal conseguia ver.

- Mãe! Mãe! Mãe! Acorda! Um lobo! Monstro!
- Ele vai entrar!
Minha avó saiu da cama e disse para ela, vá para seu quarto e se feche lá com seus irmãos, pegou a garrucha do meu vô a qual sabia atirar muito bem,


Foi até a cozinha e ainda viu o animal tentando abrir mais a janela, mirou e atirou, quebrou o vidro e assustou o animal que correu para o meio do canavial.
No dia seguinte havia alguns pelos no arame da cerca e sangue que ela não conseguia identificar se era devido o arame farpado ou o tiro.
Meu avô ja voltava de viagem e logo foi contando,
Zé Messias o jagunço foi pra cidade devido um acidente com arma de fogo na ronda da Fazenda, essa noite não temos jagunço atenção redobrada.
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