Quando resolvemos mudar para o apartamento, imaginávamos que
seria uma ótima idéia para diminuir os gastos, pois a antiga casa me dava
arrepios. Era enorme e muito escura, eu tenho certeza que era perseguido por
fantasmas lá, mas nunca contei a Julia porque não queria apavorá-la, mas várias
vezes vi vultos, sentia arrepios, e odiava ficar só lá.
Para mim foi um alivio
sair de lá.
Bem agora é vida nova! Eu Mário, Julia minha esposa e Ana
minha pequena. Acho que estou eufórico, nossa mudança foi muito rápída, estamos
ajeitando tudo muito rápido, pois como estavamos acostumados a cuidar de uma
grande casa, agora um apartamento de 3 quartos era moleza. Tudo estava muito
bem, minha esposa conseguiu uma escola para minha filha bem pertinho de casa e
nós conseguiriamos buscá-la no horário todos os dias.
As coisas estavam tão bem que até melhorei o humor depois que perdi minha mãe
tudo ficou muito ruim, eu me sentia estressado todo tempo, este foi um dos
motivos para mudarmos de lá. Era muito triste, a casa tão grande sem ela. O
acidente nos deixou muito tristes e agoniados para sair da casa logo, mal
conseguiamos passar pela piscina, ela éra uma eximinia nadadora, ate agora não
entendemos como se afogou. Mas enfim... Vida nova. Chega de tristeza.
Os dias se passam rapido, tenho uma vontade imensa de ver
Ana começar a andar e falar novamente, ela tem 3 aninhos ja, mas depois do acidente com a avó, Ana
simplesmente parou de andar e falar.
Um dia chegamos na creche e a tia disse, hoje Ana falou
algo, mas não conseguimos entender. E tentou andar também. Nossa que novidade
boa! Estou muito feliz, disse a tia. Vamos insentivá-la mais em casa.
A tia sorriu e me entregou Ana.
Chegando em casa, Mario colocou Ana no cadeirão e começou a
preparar o jantar, hoje era seu dia de cozinhar, e ele gostava disso. Julia
ficaria até mais tarde no trabalho, eles tinham uma rotina bem corrida. Ana
sentada no cadeirão sorria e assistia o desenho na TV da cozinha, enquanto seu
pai preparava o Jantar. Mario ouviu a campainha e disse: - Meu amor só um
minuto o papai vai ver quem é e ja vem.
Correu na porta olhou pelo olho mágico e nada. Ao voltar a cozinha Ana estava
em pé no cadeirão, Mario voltou e levou um baita susto, pensou: Um pouco mais
que demorasse a voltar, meu Deus! nem sei o que seria. Pegou Ana e colocou no
chão sob um tapete de EVA colorido, com alguns brinquedos, e continuou a fazer
o jantar. Ana levantou-se apoiando-se na cadeira e ficou ali firme em pe,
passinho por passinho segurou na bermuda do pai, e ele olhou com espanto,
abaixou e a pegou no colo,
_ Meu Anjo! Que alegria!! Muito bem!
Que coisa maravilhosa! Mamãe vai ficar muito feliz quando
chegar!! As horas passam e mamãe não volta do trabalho. As 23.30h recebo uma
ligação, Julia sofreu um acidente. Ao sair do trabalho foi atropelada na frente
do prédio. Estava internada. Peguei Ana e fomos correndo para o hospital,
graças a Deus não foi grave, mas ela terá que ficar em casa, pois torceu o pé e
teve algumas escoriações. Ficamos no hospital e voltamos para casa, afinal Ana
tinha só 3 aninhos, precisava descansar e não conheciamos ninguem na nova
visinhança.
Julia recebeu alta logo pela manha, fomos buscá-la e ao chegar em casa, contei
a novidade à ela, Ana ja andava sozinha novamente. Julia ficou muito feliz,
pedi perdão por não contar ontem, estava tão preocupado que não lembrei quando
fui ao hospital. Como Julia ficaria em casa, preferiu ficar com Ana, então
nossa garotinha não foi à creche. Logo cedo no dia seguinte me despedi das
princesas e sai para o trabalho.
Ao chegar no trabalho, mal sentei na minha mesa e recebi uma
ligação de casa. Julia estava em pânico, Ana subiu na janela do apartamento e
ficou do lado de fora no beiral, um minuto que a deixei no sofa, explicou-se
Julia. Um minuto. Não entendo! Eu corri para casa e la chegando ja estava tudo
bem, porem não tinha cabeça para voltar ao
trabalho aquele dia, mandei por telas em todas as janelas do apartamento
e ficamos juntos toda tarde e noite.
As 2.45h da madrugada ouvi um barulho vir do quarto de Ana,
olhei na babá eletronica, Levei um enorme susto um vulto negro estava proximo a
porta, corri até la e me deparei com os roupões pendurados em um cabideiro.
Olhei Ana que dormia tranquilamente, e fui me deitar, 3.02h da madrugada,
novamente barulho vindo do quarto de Ana, desta vez não olhei a baba eletronica
corri no quarto e ao chegar na porta tenho certeza que vi algo sair pela
janela. Mas estamos no quarto andar pensei... Que será isso?
Fui até a janela do apartamento e olhei. era uma boa altura,
deve ter sido impressão. Fechei a janela completamente. Fechei as cortinas e ao
me virar para sair vi o mesmo vulto passando no corredor em frente ao quarto,
pensei que fosse Julia, ainda chamei, Julia, Julia. E nada. Então fui para
cama, e la chegando vi ela deitada como se não tivesse se mexido. Achei
estranho, chamei ela, que balbuciou hãã... Então não falei nada, estava na cara
que ela não havia saido da cama. Levantei, olhei todo apartamento e nada.
Aquela noite dormi muito mal. Fui trabalhar com sono. Passei um dia muito
cansativo no trabalho. E quando voltei Julia ja havia preparado o jantar e
havia saido com Ana.
Fui tomar um banho, entrei no chuveiro e deixei a agua cair nas costas, estava
exausto. Ouvi a porta bater. E chamei, Julia? Julia? Mas nada. Sai do banho e
fui me trocar. Ouvi novamente a porta ranger desta vez, como se abrissem
devagar.
Um vulto passou pela porta, e como sempre fui cético quanto
a espiritos e outras anomalias, corri para ver quem era. Na sala vi o poltrona
mexer-se sozinha. Não acreditei no que vi. Cheguei mais perto, e ela mexeu-se
novamente com força. Parei e fiquei ali sem ação. Neste instante a campainha
toca, é Julia que deixou Ana tocar, ela gostava do barulho da campainha.
Entraram e minha esposa quase caiu de susto ao me olhar, atrás de mim um vulto
negro sob as minhas costas quando minha filha olhou e disse, vovó.
Minha esposa começou a afastar-se e saiu correndo de volta
pela escada, para a saída, e eu ali parado sem entender nada. Quando olhei para o espelho que tinha no
corredor, minha mãe estava grudada nas minhas costas, mas na verdade o que se
via era algo estranho, que só quem a conhecia identificaria, aquilo não era
minha mãe. Fiquei em pãnico. Foi então que ela disse, não vou sem você. Pule pela janela e venha comigo ou levarei
sua filha.
Sabia que aquilo usava a lembrança da minha mãe para me
assustar, mas eu sabia que não era ela, ela éra uma pessoa doce, sensata,
honesta e muito amorosa, jamais voltaria para trazer desarmonia e horror a
minha vida. Fiquei firme e disse, ninguem vai morrer por você, vá embora agora!
Então ela disse, se não vier comigo amanha sua filha não acordará.
Julia lá na calçada do prédio olhava para o quarto andar, na
esperança de ver algo, e realmente viu, quando Mário acenou se despedindo e
depois pulou do quarto andar. Muitas pessoas disseram ver o vulto negro nas
suas costas ao pular, e Ana no colo de Julia apenas sorriu, olhou nos olhos de
Julia e disse, muito bem, agora somos só eu e você.
Fim
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